quinta-feira, janeiro 08, 2004

Mostras-Te-Me

Carrego em ti o meu peso, o meu ser de braços cruzados em ti, olhos quebrados pela pedra atirada, multiplos teus aqui em histórias de sempre, correndo-me no vermelho sob a pele... corro comigo, à espera de te encontrar no fim do esgotamento quando o rubro pulsar subir à derme e aí mostras-te-me...
Vive dentro, entre o alfa meu e o Omega teu estou pendular no movimento oscilando entre a felicidade e o extase, de lá para cá, sempre no mesmo, sempre o mesmo eu, teu... rodopio de.mente, em mim cada vez mais...

terça-feira, janeiro 06, 2004

Num banco de jardim...

Se o tempo correr connosco, de mão dada num compasso de espera, assim... e num pianissimo esgar de vida esperar por ti, de rugas na pele, sorriso gretado nos lábios, com os braços de ferro estendidos, destendidos sempre na direcção donde vens... segredar-te-ei para que todos ouçam, as vidas que tomaste, os rumos que dobraste, tudo em traços de carvão, que foi pau que ardeu lento e depositou a chama na tela da vida em cobres-rosados...

Dedicado a ti...