segunda-feira, junho 21, 2004

Sonho com pena

Descobri-te por entre folhas,
Deixei cair dedos húmidos nas tuas páginas,
Criaste personagem, entre cabelos negro-prosa enrolo vontades carnais, no teu corpo metáfora morri e revivi, sonho uma vida a cada arfar teu...
Carrego-te debaixo, entre o meu corpo e a extensão dele. Passeio-te por entre becos e avenidas, mostro-te o meu mundo... de mão dada, doada premissa de vontades etéreas, durarás enquanto sobrares, depois...
Sucumbirás num canto simples, num gesto final, entre outros sonhos, outros pares, outros... e acendo mais um cigarro.


Dedicado a todos aqueles que conseguem despertar um sonho com a pena, a eles um muito obrigado!