Enganar sentido
Escudava no silêncio a vergonha de te dizer...
Sentia-o na derme que me cobria, puxava pêlos para o céu ...
embrulhava pescoço no teu pescoço e na surdina da vergonha gritava baixinho:
”Amo-te!”, na esperança que não o tivesses ouvido, mas sentido a vibração no interior...
uma mensagem para o teu interior, queria chegar lá sem te ter tocado o racional, assim ao de leve, sorrateiramente enganar sentidos, semear certeza feita palavra-toque.
Escutaste-me?
Sentiste-me?
Sonhava dias
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