em lata do s
Corres, cansas, saltas, descansas...fazes ésses por entre corpos, bates com o corpo, sentes os corpos, encostados, deleitados, mãos inquietas à procura de apoio, num corpo estranho, e de engano agarram o ar, que te divide, tocam-te.. sentes um calafrio, não pelo tempo que corre lá fora, corres tu parada sobre duas linhas de tempo, uma que vai onde queres e outra que deixa o que tens... deixas, queres num grito mudo, convulsivo, vespertino, sacudir gotas de ti, que correm sobre os outros, caiem no chão , pisam, e num ciciar de dedos-palavras, sai agora aos jorros de teus pulmõeso que não é teu mas de todos, o cheiro de todos, "quero sair aqui! com licença! Por favor!" e no desespero... na pressa imóvel, uma voz calma, uma mão alma, pousa em ti a palavra, o carinho de que quer e já tem... "Eu também vou sair...Sai comigo!"...
À C.S. pela palavra...
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