sexta-feira, outubro 31, 2003

flammae

Lambem os corpos moribundos, línguas descascam, corpos crepitam...
Azul-violeta vestidos, cobrem e descobrem o duro, matam com bocas, beijos de morte, quentes, ardentes num castanho-negro coberto... a descoberto dançam frenéticas, orgias de braços abraçados, dedos cruzados apertam a vida, esfumam a evidência de outrora.
Crescem, enlouquecem, endoidecem olhos espelham o quadro... preso no nada comem os sons, soltam os gritos, pedem o tempo, cobram o momento...
Aquecem libidinosos que as miram, descem-lhe a garganta, trepam o estômago agri-doce, despertam o monstro...

A ti por me queimares a pele, e refrescares a mente...