flammae
Lambem os corpos moribundos, línguas descascam, corpos crepitam...
Azul-violeta vestidos, cobrem e descobrem o duro, matam com bocas, beijos de morte, quentes, ardentes num castanho-negro coberto... a descoberto dançam frenéticas, orgias de braços abraçados, dedos cruzados apertam a vida, esfumam a evidência de outrora.
Crescem, enlouquecem, endoidecem olhos espelham o quadro... preso no nada comem os sons, soltam os gritos, pedem o tempo, cobram o momento...
Aquecem libidinosos que as miram, descem-lhe a garganta, trepam o estômago agri-doce, despertam o monstro...
A ti por me queimares a pele, e refrescares a mente...
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