quinta-feira, fevereiro 26, 2004

Só...Obrigado!

sei-te agora em mim,

no ouvido surdo, na mente cega ao que se lhe apresenta, no delirar do real doloroso... acalmo com esfregar de olhos os dedos entumecidos de lágrimas, de corpo pintado de negro-amargo, de verde-vergonha do que sou e do que sinto nos olhos desviantes...
Deito fora, numa pele viperina de tempo, acredito no que sinto e renovo meu em corpo teu, dás-me, pintado a vermelho-quente verdades nunca vistas, olho-as como a primeira vez, sabendo não serem, mesmas verdades de pesadelos passados, fantasmas ululantes com correntes de gelo passeando de mão dada com a solidão de momentos.
Agarra-me a mão, aceita minha cabeça no teu ombro-verdade, aceita corpo-medo com aconchegos de dedos, e no teu sorriso a morte da verdade minha...MATA-A!

Sei-me agora em ti...